O vazamento pode afetar a pesca, a preservação ambiental e o turismo na Louisiana, no Mississippi, no Alabama e na Flórida. A costa da Louisiana é um santuário de fauna, particularmente de aves marinhas, e a da Flórida abriga uma enorme indústria pesqueira e turística. Segundo especialistas, é possível comparar o atual incidente com o histórico vazamento de 1969, ocorrido em Santa Bárbara, na Califórnia, e também com o naufrágio do petroleiro Exxon Valdez em 1989, no Alasca. Não tem CO2, nem aquecimento global que superem um desastre como este, imagine quantos animais e plantas perderão a vida em meio a este óleo. A natureza levará muito tempo para se recuperar desse desastre. Mas daqui a alguns meses ninguém mais falará nisso, pois estarão todos novamente a tentar conter as emissões de CO2.
A companhia petrolífera British Petroleum (BP) informou que o custo para conter o vazamento de petróleo no Golfo do México chega a 523 milhões de libras (US$ 760 milhões). Em uma nota, a empresa britânica indicou que o custo foi de 135 milhões de libras (US$ 93 milhões), mas precisou que é ainda prematuro calcular qual será a despesa final das operações após o acidente ocorrido de 20 de abril com a plataforma da BP. A companhia petrolífera concedeu ajuda aos estados afetados: Flórida, Alabama, Louisiana e Mississipi, mas o vazamento de petróleo no golfo ainda continua, a um ritmo de 5 mil barris diários. Na explosão, 11 pessoas morreram.
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