sexta-feira, 16 de julho de 2010

Lixo Industrial

A indústria é responsável por grande parte do lixo produzido mundialmente. Ele descarta os restos de sua produção que não podem mais ser utilizados, mas muitas vezes, colocam em lugares inadequados, prejudicando a população local e o meio ambiente. Estas fábricas, geralmente não têm um planejamento de reciclagem e reaproveitamento, não sabendo lidar com estes restos, descartando-os na natureza sem nenhum tipo de responsabilidade.
O lixo tóxico pode causar grandes danos à natureza e aos homens, principalmente se for produzido em grandes quantidades. Em conseqüência, quanto mais se enterra lixo, mais os ciclos naturais são ameaçados, e o ambiente se torna poluído.
Desde os anos 50, o lixo químico e tóxico tem causado desastres cada vez mais frequentes e sérios. Podemos citar como exemplo o desastre ambiental no Vale dos Sinos, Rio Grande do Sul, onde milhares de peixes apareceram mortos no Rio dos Sinos. Isto aconteceu devido à grande quantidade de produtos de indústrias de calçados, que foram descartados no rio. A região é altamente industrializada, deixando o ambiente local poluido.
Como consequência deste desastre, o 1,3 milhão de pessoas abastecidas pelo rio do Sinos e que dependem dele para a sua vida diária, ficaram prejudicadas, assim como a fauna regional.

LIXO INDUSTRIAL

O lixo proveniente das indústrias é chamado de lixo industrial. Gera grandes variedades de resíduos sólidos, líquidos e gasosos, pelo motivo de que os processos são muito variados. Existem muitas industriais com processos muito diferentes, assim os dejetos resultantes são bem diferentes. Certos lixos podem ser reutilizados ou aproveitados, já outros não. Normalmente os que geram material químico não são muito aproveitados por apresentarem maior grau de toxidade. Outros são reutilizáveis como o refúgio das indústrias alimentícias.
Os lixos que não recicláveis podem causar a poluição do ar, da água e do solo. Aqui no Brasil as indústrias estão reduzindo cada vez mais a poluição do ar, porém o descarte indevido e ilegal em locais clandestinos tem provocado poluição do solo e também contaminando as águas de superfícies, bem como as subterrâneas, e os lençóis freáticos. Em Campinas, temos o “Lixão do Mantovani”, esse local recebeu muitos resíduos há anos atrás. E hoje em dia mesmo com todos os recursos não conseguiram tirar tudo o que foi posto.
Este tipo de poluição industrial é um dos grandes problemas de hoje em dia e as soluções técnicas adequadas dependem de cada caso e é estudada pela Engenharia sanitária.

sábado, 26 de junho de 2010

Células artificiais

Cientistas do mundo estão debatendo a fabricação da primeira célula artificial anunciada pelos americanos. A novidade sacudiu o meio científico internacional e também levantou preocupações com questões éticas. Eles já estavam tentando criar essa célula há 15 anos, enfim conseguiram com o custo de US$ 40 milhões.
        O genoma é formado por sequências de DNA e cada pedacinho de DNA é formado por pares de moléculas conhecidas como a, t, g, c. A combinação dessas letras determina as diferentes características de cada organismo. Os cientistas passaram toda a sequência de DNA do genoma de uma bactéria para um computador, mais de um milhão de pares de DNA. Depois, retiraram alguns pares de moléculas, alteraram o ordenamento deles e criaram sequências de DNA que tinham a função de identificar o genoma que estavam inventando. Eram como um sinal de nascença para diferenciá-lo de um genoma criado pela natureza. Vamos imaginar que o genoma é o texto de uma página. É como se os cientistas primeiro, tivessem conseguido ler o texto. Depois, modificá-lo, tirando algumas palavras, para, depois então, pegar uma folha em branco e reescrever o texto com a própria mão. Seguindo esse plano, os cientistas montaram sequências curtas de DNA, usando as quatro criando algo novo, a partir de informações já existentes. letras: os pares de moléculas produzidos em laboratório, ou seja, sintéticos. Só que o genoma completo tem mais de um milhão e oitenta mil pares de moléculas e o máximo que se conseguia em laboratório correspondia a um pouco mais de mil pares em sequência. 
Os cientistas usaram organismos vivos básicos, como uma bactéria e leveduras, para colar essas sequências menores até formar um genoma inteiro, um bastão enorme de DNA, um código genético sintético. Aí, eles transplantaram esse genoma completo para uma célula sem genoma. E foi esta a grande conquista: o código genético sintético passou a controlar a célula, que adquiriu as características definidas pelo novo genoma e que manteve aquela marca de nascença criada pelos cientistas, a prova de que estava criada uma célula sintética. E o mais impressionante: ela se reproduzia sozinha. Até hoje, os cientistas tinham conseguido criar sinteticamente apenas vírus, que tem genomas muito mais simples do que uma célula e não se reproduzem sozinhos.
        O chefe do grupo que realizou a pesquisa, Greg Venter, afirmou que a partir dessa descoberta, vacinas como a da gripe poderão ser feitas em horas. Hoje elas demoram meses para ser produzidas. O bioquímico britânico Andrew Simpson foi o coordenador do Projeto Genoma no Brasil. Ele explicou detalhes da pesquisa. “Eles começaram com químicos que se pode comprar em uma loja, basicamente, e usaram várias manipulações complexas, até usando outros organismos como parte do processo, mas basicamente uma coisa totalmente não natural. Para mim é uma vida, uma forma de vida artificial”.
        No mundo todo, muitos cientistas concordaram que a descoberta é um marco histórico. Mas alguns especialistas discordam. Ao jornal ‘The New York Times’, o geneticista David Baltimore reconheceu avanços da pesquisa, mas argumentou que Greg Venter superestimou o resultado da pesquisa e afirmou que a vida não foi criada, apenas copiada.
O diretor de bioética do Vaticano, Rino Fisichella, foi cuidadoso. Disse que é preciso ver como a descoberta será implementada no futuro. A diretora do Instituto Internacional de Bioética, Jennifer Miller, alertou que a preocupação é que a célula sintética possa se transformar numa arma biológica. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, determinou à Comissão de Bioética do Governo uma investigação sobre a pesquisa. A Câmara dos Deputados marcou uma audiência pública para a semana que vem.
        Relação com o meio ambiente:
"Isto se torna um instrumento poderoso para que possamos tentar determinar o que queremos que a biologia faça. Temos uma ampla gama de aplicações (em mente)", disse.
         Os pesquisadores planejam, por exemplo, criar algas que absorvam dióxido de carbono e criem novos hidrocarbonetos. Eles também estão procurando formas de acelerar a fabricação de vacinas. Outros possíveis usos da técnica seriam a criação de novas substâncias químicas, ingredientes para alimentos e métodos para limpeza de água, segundo Venter.


Vazamento de óleo no México

Um dos maiores desastres ecológicos dos últimos tempos é o resultado do derramamento de petróleo no México. O acidente ocorreu num poço responsabilizado pela companhia britânica, que administrava a plataforma que afundou no Golfo do México. O vazamento joga ao mar, segundo a empresa, 800.000 litros de petróleo por dia, mas alguns especialistas acreditam que o poço aberto em alto-mar está derramando a cada dia 4 milhões de litros, e não 800 mil como anunciou o governo dos Estados Unidos. O Departamento do Interior calcula que podem ser necessários 90 dias para vedar o poço petrolífero. Caso a previsão ocorresse, ficariam flutuando no mar 360 milhões de litros de petróleo. Imagine um vazamento a 1500 m de profundidade com tamanha pressão que impossibilita o acesso ao local. 
        O vazamento pode afetar a pesca, a preservação ambiental e o turismo na Louisiana, no Mississippi, no Alabama e na Flórida. A costa da Louisiana é um santuário de fauna, particularmente de aves marinhas, e a da Flórida abriga uma enorme indústria pesqueira e turística. Segundo especialistas, é possível comparar o atual incidente com o histórico vazamento de 1969, ocorrido em Santa Bárbara, na Califórnia, e também com o naufrágio do petroleiro Exxon Valdez em 1989, no Alasca. Não tem CO2, nem aquecimento global que superem um desastre como este, imagine quantos animais e plantas perderão a vida em meio a este óleo. A natureza levará muito tempo para se recuperar desse desastre. Mas daqui a alguns meses ninguém mais falará nisso, pois estarão todos novamente a tentar conter as emissões de CO2.
        A companhia petrolífera British Petroleum (BP) informou que o custo para conter o vazamento de petróleo no Golfo do México chega a 523 milhões de libras (US$ 760 milhões). Em uma nota, a empresa britânica indicou que o custo foi de 135 milhões de libras (US$ 93 milhões), mas precisou que é ainda prematuro calcular qual será a despesa final das operações após o acidente ocorrido de 20 de abril com a plataforma da BP. A companhia petrolífera concedeu ajuda aos estados afetados: Flórida, Alabama, Louisiana e Mississipi, mas o vazamento de petróleo no golfo ainda continua, a um ritmo de 5 mil barris diários. Na explosão, 11 pessoas morreram.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

     Um dos maiores desastres ecológicos dos últimos tempos está sendo proporcionado pela companhia de petróleo britânica, que administrava a plataforma que afundou no Golfo do México, o vazamento joga ao mar, segundo a empresa 800.000 litros de petróleo por dia, mas alguns especialistas acreditam que o poço aberto em alto-mar está derramando a cada dia 4 milhões de litros, e não 800 mil como anunciou o governo dos Estados Unidos.
      O Departamento do Interior calcula que podem ser necessários 90 dias para vedar o poço petrolífero. Caso a previsão seja cumprida, ficariam flutuando no mar 360 milhões de litros de petróleo.
Imagine um vazamento a 1500m de profundidade com tamanha pressão que impossibilita o acesso ao local. É, o capitalismo não mede esforços para obter lucros.
     O vazamento pode afetar a pesca, a preservação ambiental e o turismo na Louisiana, no Mississippi, no Alabama e na Flórida. A costa da Louisiana é um santuário de fauna, particularmente de aves marinhas, e a da Flórida abriga uma enorme indústria pesqueira e turística. Segundo especialistas, o atual incidente pode rivalizar com o histórico vazamento de 1969 ocorrido em Santa Barbara, na Califórnia, e com o naufágio do petroleiro Exxon Valdez em 1989, no Alasca.
      Não tem CO2, nem aquecimento global que superem um desastre como este, imagine quantos animais e plantas perderão a vida em meio a este óleo.
A natureza levará muito tempo para se recuperar desse desastre. Mas daqui a alguns meses ninguém mais falará nisso, pois estarão todos novamente a tentar conter as emissões de CO2.
  Valores
      A companhia petrolífera British Petroleum (BP) informou nesta segunda-feira, 24, que o custo para conter o vazamento de petróleo no Golfo do México chega a 523 milhões de libras (US$ 760 milhões).
     Em uma nota, a empresa britânica indicou que só na última semana o custo foi de 135 milhões de libras (US$ 93 milhões), mas precisou que é ainda prematuro calcular qual será a despesa final das operações após o acidente ocorrido de 20 de abril com a plataforma da BP.
     A companhia petrolífera concedeu ajudas aos estados dos afetados: Flórida, Alabama, Louisiana e Mississipi, mas o vazamento de petróleo no golfo ainda continua, a um ritmo de 5 mil barris diários. Na explosão, 11 pessoas morreram.